“Juntos pelos Celíacos”: 16/5 – Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Celíaca


Todos os anos, entidades ligadas à Doença Celíaca em todo o mundo utilizam o dia 16 de maio como uma oportunidade para aumentar a conscientização do público sobre a Doença e outras questões relacionadas ao glúten.

Em diferentes países, campanhas e sessões informativas são organizadas para compartilhar informações sobre as últimas pesquisas, tratamentos, ações de diagnóstico precoce e dietas que podem ajudar as pessoas com doença celíaca e problemas relacionados ao glúten a melhorar seu bem-estar e diminuir o desconforto relacionados com tratamento e dieta rigorosos ao longo da vida.

De acordo com a Celiac Disease Foundation:

– 1 em cada 100 é o número de pessoas no mundo afetadas pela doença celíaca;
– 50% dos pacientes diagnosticados ainda relatam sintomas mesmo durante a dieta sem glúten;
– 1 em cada 10 membros de uma mesma família também tem a doença celíaca;
– De 2 a 4 vezes é o risco de aumento para doença arterial coronariana/câncer do intestino delgado entre os celíacos.

 

Doença celíaca é uma doença autoimune causada pela intolerância ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio, e seus derivados. Isso acontece porque o corpo não produz, ou produz pouca enzima capaz de degradar o glúten, o que provoca uma reação do sistema imune capaz de levar a lesões no intestino.

Os sintomas, em geral, aparecem entre os seis meses e dois anos e meio de vida. No entanto, isso não é regra. Portadores da doença podem manifestar os sintomas na fase adulta:

Diagnóstico e tratamento:

O diagnóstico da doença celíaca é feito pelo gastroenterologista por meio da avaliação dos sintomas apresentados pela pessoa, biópsia do intestino, por meio de endoscopia, exames de sangue e/ou dieta restritiva sem glúten também podem ser requeridos pelo médico.

A Doença não tem cura e seu tratamento, que deve seguir durante toda a vida, baseia-se exclusivamente na suspensão do uso de produtos que contêm glúten e com uma dieta livre de alimentos com glúten, que deve ser indicada por um nutricionista especializado.

A maior dificuldade para os pacientes é conviver com as restrições impostas pelos novos hábitos alimentares.

Contaminação cruzada:

A contaminação cruzada ocorre quando há transferência direta ou indireta de contaminantes físicos, químicos ou biológicos de um alimento, utensílio, vetor ou manipulador para alimentos que serão consumidos. Pode ocorrer nas diferentes etapas do processo de produção do alimento: pré-preparo, tratamento, armazenamento, transporte, serviço. São fontes de contaminação: esponjas, panos de prato, colheres de pau, óleo para fritura, dentre outros.

Observação 1: Celíacos só podem ingerir alimentos feitos em cozinhas descontaminadas.

Observação 2: A Lei Federal nº 10.674/2003, tornou obrigatório que todos os alimentos industrializados informem em seus rótulos a presença ou não de glúten, como forma de resguardar o direito à saúde das pessoas com doença celíaca.

 

Fontes:

Association of European Celiac Societies (AOECS)
Celiac Disease Foundation
Ministério da Saúde
Unimed do Brasil: Paranaguá (PR)

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