“Vacina é para toda vida”: quarta fase da campanha tem como foco o tétano


 

A campanha de comunicação sobre a vacinação do Ministério da Saúde está entrando em sua quarta fase. Após abordar coqueluche, poliomielite e sarampo, o foco agora é a imunização contra o tétano, que mata cerca de 30 de cada 100 pessoas infectadas pela doença. Com o tema Vacinação de rotina: vacina é para toda vida, a campanha reforça a importância de estar com a vacinação contra o tétano em dia, com indicações para todas as pessoas, de todas as idades. A vacina é a principal forma de prevenção contra esta doença.

No Brasil, a vacina para proteção contra o tétano está disponível no SUS. E a imunização deve ser realizada conforme as recomendações do Calendário Nacional de Vacinação, nas rotinas dos serviços de vacinação da Atenção Primária à Saúde (APS), ou nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs) para pessoas que apresentam algumas condições clínicas especiais.

Esquemas vacinais recomendados

Crianças menores de 7 anos de idade:

– Três doses da vacina penta (DTP + HiB + Hepatite B), administrada aos 2, 4 e 6 meses de vida;
– Reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade com a vacina tríplice bacteriana (DTP).

Pessoas com 7 anos ou mais (crianças, adolescentes, adultos e idosos):

A vacinação desses grupos deve considerar o histórico vacinal contra o tétano;

Para os que possuem esquema vacinal completo, doses de reforços estão indicadas a cada 10 anos. Se tiver ferimentos graves, este intervalo deverá reduzir para 5 anos.

Gestantes:

Uma dose da vacina tríplice bacteriana acelular –  tipo adulto (dTpa), a cada gestação, a partir da 20ª semana. Se necessário, a gestante também deverá completar o esquema vacinal contra o tétano, com a administração da vacina dupla bacteriana – tipo adulto (dT), podendo ser administrada a qualquer momento da gestação.

A atualização da vacinação contra o tétano em gestantes, a cada gestação, além de proteger a mãe contra a doença, tem como objetivo prevenir o tétano neonatal que pode acometer recém-nascidos, até os primeiros 28 dias de vida.

Nesse sentido, a campanha de comunicação, promovida pelo Ministério da Saúde, mobiliza profissionais e trabalhadores da saúde e a população geral quanto à importância da vacinação contra o tétano. Gestantes, trabalhadores rurais e da construção civil, idosos e pessoas que sofreram ferimentos recentes, devem manter a proteção em dia.

 

Sobre o tétano

O tétano é uma doença aguda, não contagiosa, de ocorrência mundial. Representa um sério problema de saúde pública, sobretudo em países com baixas condições socioeconômicas e educacionais.

Esta doença é causada pela bactéria Clostridium tetani, que está presente no solo, na água, objetos enferrujados (pregos, madeiras e agulhas, por exemplo), fezes de animais, entre outros. A bactéria pode entrar no organismo, especialmente pelas mãos ou pés do indivíduo, por meio de cortes, perfurações ou feridas contaminadas.

A doença ataca o sistema nervoso, provocando contrações musculares intensas e, em casos graves, pode levar à morte. Além da vacinação, a prevenção da doença também requer a utilização de equipamentos de proteção individual (botas, luvas e capacetes, etc.) para evitar a ocorrência de acidentes durante a prática de atividades profissionais ou domésticas.

 

Viajantes e o tétano

Ao viajar para local onde a vacina contra o tétano não esteja disponível ou necessite de prescrição, é prudente atualizar com antecedência o esquema vacinal, caso necessário. E atenção, ainda, para a necessidade de reforço, a cada 10 anos, da última dose do esquema completo ou da última dose de reforço.

 

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Fonte:

Ministério da Saúde

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